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Repressão ou reconhecimento? Como escolher viver com mais liberdade emocional


Repressão ou reconhecimento

Quantas vezes você já engoliu uma resposta, guardou um choro ou deixou de dizer algo importante porque “não era o momento”? Talvez tenha chamado isso de “ser forte” ou “ser maduro”. Mas, no fundo, era só mais um capítulo da velha história da auto-repressão — aquela escolha silenciosa de esconder partes de si para caber no mundo.


Auto-repressão não é autocontrole. O autocontrole nasce da consciência; a auto-repressão nasce do medo. É quando você se cala não porque quer, mas porque teme o peso da própria voz. É como colocar um filtro em si mesmo antes que o outro possa fazê-lo.


Viver assim cansa. A cada emoção não expressa, a cada vontade deixada de lado, vamos acumulando uma bagagem invisível. Um dia, o corpo fala: no cansaço, na ansiedade, no vazio que não sabemos explicar. E, de repente, nos perguntamos de onde veio tudo aquilo.


O caminho oposto — e mais corajoso — é o auto-reconhecimento. É parar para ouvir o que se passa dentro, mesmo que não seja bonito ou fácil. É admitir que existe raiva, medo, desejo, vulnerabilidade… e que tudo isso também é você. Não para agir por impulso, mas para escolher com mais clareza como viver.


Ao se reconhecer, você não perde controle — você ganha liberdade. Liberdade de não precisar agradar o tempo todo, de não carregar máscaras pesadas, de dizer “sim” e “não” de um jeito que faça sentido para você.


Reconhecer-se, no entanto, exige coragem. É abrir a porta para partes que você aprendeu a esconder desde cedo. É lidar com o olhar dos outros quando decide mostrar quem é de verdade. E, nesse momento, surge a pergunta: o que dói mais — viver uma vida que não é sua ou se mostrar e correr o risco de não ser aceito?


Talvez seja preciso começar pequeno: dizer a verdade sobre o que gosta, admitir quando algo incomoda, permitir-se sentir tristeza sem pedir desculpas. A psicoterapia pode ser uma aliada poderosa nesse processo, ajudando a desmontar, pouco a pouco, o muro da auto-repressão. É no espaço seguro e sem julgamentos da terapia que muitas pessoas encontram, pela primeira vez, a liberdade de se reconhecer plenamente.


E agora eu te pergunto: no seu dia a dia, você vive mais no modo auto-repressão ou auto-reconhecimento? Quantas das suas escolhas são realmente suas — e quantas existem apenas para sustentar uma imagem que nem você acredita mais?



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